Alerta! Aumento de fraude em planos de saúde

Aumento de fraudes em planos de saúde

69% das operadoras de planos de saúde acendem sinal de alerta para aumento de fraudes.

Durante um evento em São Paulo, na última terça-feira (18), reuniu-se SESI CNI, FenaSaúde, Febrabran e empresas para discutir o enfrentamento das fraudes.

 

“A gestão da saúde, que hoje tem o suporte de tecnologias para gerar informações precisas para a tomada de decisão, é um convite à construção de pontes entre os segmentos envolvidos nesse debate em prol de um uso inteligente e sustentável dos planos de saúde. É interesse de todos que o sistema de saúde suplementar sobreviva e, para isso, cada um deve entender o seu papel e fazer sua parte”

 

afirmou o diretor de operações do SESI, Paulo Mól.

 

Antônio Coelho Júnior, contou que a CCR demitiu mais de 100 profissionais após uma investigação que apontou um custo adicional para a companhia acima de R$ 12 milhões em cinco anos pelo uso indevido do planos de saúde.

Os casos, segundo Júnior, envolveram principalmente os tratamentos de estética e emagrecimento e RPG. “Os fraudadores dividiam o valor de procedimentos não praticados, superfaturados ou desnecessários com profissionais ou clínicas de saúde de fachada, em alguns casos sem registro de CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde ou com CRM – Registro no Conselho Regional de Medicina inválido”, detalhou.

 

O aumento da transparência

 

1) Fortalecimento da integração de dados e da coordenação do cuidado à saúde

A fragmentação do sistema de saúde significa que informações não são compartilhadas de forma eficiente entre prestadores e contratantes de serviços de saúde, gestores e usuários, dificultando a tomada de decisão e aumentando a chance de erros e desperdícios. Por isso, é necessária a implementação de um prontuário eletrônico de saúde do cidadão, gerado a partir da integração de dados do beneficiário da saúde suplementar.

 

2) Melhoria da transparência do prestador da saúde suplementar

 

A integração e a publicidade dos dados de saúde e desempenho dos prestadores de serviços capacitam a sociedade (profissionais de saúde, gestores, reguladores, usuários, judiciário e outros) com informações para que possam tomar decisões mais assertivas com base em custo e qualidade.

 

3) Adoção do modelo assistencial com coordenação do cuidado na saúde suplementar

 

Os países que estão conseguindo resultados melhores nos índices de saúde são os que investem em gestão. Apesar disso, no Brasil a saúde suplementar não segue as diretrizes do SUS no que se refere ao modelo assistencial. Essa questão regulatória contribui para a fragmentação do cuidado e das informações de saúde e para a Variação de Custo Médico Hospitalar (VCMH) das operadoras, algumas com índice de 3% e outras de 50%.

fonte: PortaldaIndustra

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